Torre do Teleférico de Cimento

A fábrica foi desativada na década de 1970 do século XX, depois de intensas mobilizações populares contra a poluição, e demolida em 1998 para dar lugar ao Itaú Power Center. Foram preservados, entretanto, as chaminés e o prédio administrativo que abrigava os escritórios da fábrica, que apresenta estilo eclético, onde se mesclam traços do art déco e do neo clássico.Essas peças foram tombadas conforme o Decreto 10.186, de 17 de junho de 1999. São quatro chaminés construídas nas décadas de 1940, 1950 e 1960 do século XX, na Companhia de Cimento Portland Itaú - primeira fábrica instalada na Cidade industrial. Elas têm entre cinquenta e sessenta metros de altura, e são uma referência à memória do trabalho em Contagem.As torres que sustentavam o extinto teleférico com mais de 43 km de extensão, outrora abastecia a fábrica de cimento Itaú, situada na Cidade de Contagem. A rota do teleférico da extinta Companhia de cimento, levava calcário da pedreira de Carrancas, situada na fazenda Nova Granja, em São José da Lapa, até a Cidade Industrial, conhecida também como, Coronel Juventino Dias.Dizem os antigos moradores do Bairro, que um caroneiro das Caçambas de Minério, caiu em sono profundo naquele fatídico dia, sendo guiado para dentro da fornalha. O desditoso operário, que habitualmente saltava em local seguro antes de entrar para o forno, naquele dia, porém, não havia se despertado a tempo. Nessas condições, não havia sobrado nem seus ossos para o Velório. Depois deste trágico acontecimento, ficou expressamente proibido pela empresa, pegar carona nas Caçambas.As fotos coloridas abaixo, que foram reveladas nos anos 60, 70 e 80, originalmente são em preto e branco. Mas, por meio de softwares específicos, elas foram colorizadas com boa perfeição, se comparadas com outras em cores da mesma época.

Linda de ver