Ruínas das Missões de São Nicolau

O local está bonito e organizado (visitei em dez/2022). São Nicolau em si ja traz uma áurea bem interessante por ser bem afastada de outras cidades, e ao chegar no centro da cidade e encontrar a praça com as ruinas o sentimento é bem legal. O legal dessas ruinas é que possui uma salinha de museu muito detalhada - eu diria que é o melhor museu das reduções do Brasil - e também possui uma adega das ruinas que está em ótimo estado. Muito legal! Vamos divulgar o turismo no estado, tem muita coisa interessante!

Ótimo lugar para passear com a família

As ruínas estão como devem estar ao redor ,mais ou menos mas vale a pena conhecer

A praça está bem legal!!!

Um pouco distante e com poucas opções de turismo. O Sítio Arqueológico de São Nicolau foi objeto de diversas pesquisas arqueológicas e suas ruínas, a cerca de 97 km de São Miguel das Missões, fazem parte do Parque Histórico Nacional das Missões. No local, é possível visitar a antiga adega subterrânea dos padres e uma exposição sobre os trabalhos de escavação arqueológica, executados em 1980.

1º Ciclo Missioneiro: São Nicolau do Piratini foi a primeira redução, fundada em 03 de maio de 1626. Em 1638, 12 anos após a sua fundação, devido à invasão dos bandeirantes, os índios imigraram para a margem direita do Rio Uruguai e fixaram-se em apostoles.2º Ciclo Missioneiro: Na fase dos Sete Povos, em 1687, São Nicolau voltou a ser fundada próximo ao local da primitiva São Nicolau. Foi a única redução da primeira fase jesuítica no atual Rio Grande do Sul a ser refundada na segunda fase, período conhecido como o dos SETE POVOS DAS MISSÕES.Foi a partir de São Nicolau que se desenvolveu o trabalho de expansão da catequese jesuítica na região missioneira. O fundador de São Nicolau, padre Roque Gonzáles, deixou a redução aos cuidados do padre Afonso de Aragona e prosseguiu sua ação evangelizadora na região. O inicio da redução de São Nicolau deu muito trabalho aos padres, o que dificultava a organização do povoado.São Nicolau foi das reduções mais alegres e sua igreja era uma das mais bonitas, afirmou o escritor botânico francês Auguste de Saint Hilaire, que por aqui passou em viagens de estudos, em 1821.São Nicolau foi redução de elevado índice de desenvolvimento cultural. Seu povo se desenvolveu na religião, música, cantos, dança teatro, desenhos, pinturas e esculturas.Os guaranis tinham capacidade para criar e os melhores escultores das Missões estavam em São Nicolau. Aqui também em 1691, foi desenvolvida uma fábrica de telhas de barro, que se utilizavam das coxas dos índios como molde para produzi-las.Durante 48 anos, São Nicolau chegou a duplicar sua população: em 1687 eram 3.000 habitantes e em 1732 chegou a 7.512 habitantes.São Nicolau participou ativamente da Guerra Guaranítica em 1753, com 4.724 habitantes e em 1757 diminui para 2.542 habitantes. Marca, portanto o ano de 1768 o fim do ciclo das reduções, com a saída dos jesuítas, ficando apenas 374 habitantes em toda região.A Administração dos Sete Povos estava em mãos portuguesas. Os conquistadores começaram a se aproveitar das terras, estâncias e gados dos índios. O índio e as aldeias foram sendo esquecidos. As aldeias ficaram a mercê da sorte. Em 1822, São Nicolau acompanhou a Independência do Brasil. Entregue ao mato e aos animais. Sobreviveu, com mais ou menos vinte e cinco índios velhos, onde um ensina uma dúzia de crianças.São Nicolau segue sua sina: em 1835, o Rio Grande do Sul iniciou a Revolução Farroupilha, que se estendeu por 10 anos. Historiadores garantem que até a pacificação da Revolução, em 1845, todos os campos e matos conservaram-se baldios.

Local bem cuidado, tranquilo. Quando cheguei vi uma árvore enorme com as raizes expostas, lindíssima. As ruínas de uma igreja e outras edificações em pedra de arenito. Tem acessibilidade.Do outro lado da rua tem a Casa de Pedra, construída por índios, contrição com pedras da redução jesuíta.

Muito bonito...lugar bem cuidado.

Muito bom

Muito interessante, na real eu já conhecia