Parque Modernista

Casa com vários conceitos de modernidade no meio de um jardim repleto de árvores

A Casa Modernista da Rua Santa Cruz, de autoria do arquiteto ucraniano Gregori Warchavchik (1896–1972), projetada em 1927 e construída em 1928, é considerada a primeira obra de arquitetura moderna implantada no Brasil.Na década de 1920, no campo cultural, a cidade de São Paulo testemunhava manifestações artísticas de ruptura e diálogo com a tradição, sendo a Semana de Arte Moderna de 1922 o evento mais emblemático do movimento. Tal efervescência cultural teve correspondência na área da arquitetura em 1925, quando foi publicado o primeiro manifesto voltado à proposição de uma nova postura moderna, “Acerca da Arquitetura Moderna”, de autoria de Warchavchik. O primeiro exemplar arquitetônico só se concretizou três anos mais tarde, com a construção da Casa Modernista da Rua Santa Cruz.Projetada para abrigar a residência do arquiteto, recém-casado com Mina Klabin (1896-1969), filha de um grande industrial da elite paulistana, a casa gerou forte impacto nos círculos intelectuais e na opinião pública em geral, com a publicação de artigos em jornais dos mais diversos espectros políticos, favoráveis ou contrários à nova orientação estética proposta. Além da edificação, mereceu destaque o jardim, projetado por Mina Klabin, devido ao uso pioneiro de espécies tropicais. Warchavchik relatou as inúmeras dificuldades técnicas que teve que enfrentar durante a construção de um edifício moderno no Brasil, como por exemplo a incipiente indústria da construção civil naqueles anos. Alguns historiadores apontam contradições presentes na obra, que não correspondiam a preceitos do modernismo europeu, não aceitando totalmente a justificativa dada pelo arquiteto quanto à industrialização. No entanto, nota-se que se trata de uma obra pioneira, de transição, que expressa muitas das contradições da época.Em 1935, a casa passou por uma reforma, quando o arquiteto procurou adequá-la para a família que crescia, ao mesmo tempo em que experimentava alterações na lógica da circulação e no arranjo dos ambientes.Nos anos seguintes, pequenas alterações ocorreram, conforme mudavam as necessidades da família, mas, de modo geral, o conjunto manteve-se com as mesmas feições até os dias de hoje. A família residiu ali até meados dos anos 1970, quando vendeu a propriedade. Em 1983, uma construtora apresentou um projeto para implantar na área um condomínio residencial, combatido imediatamente pela população local, que criou a “Associação Pró-Parque Modernista”, mobilizando-se pela defesa da casa e de sua área verde.Em 1984, o Condephaat tombou o conjunto, seguido pelo Iphan e, posteriormente, pelo Conpresp. Devido a diversos processos judiciários, o imóvel permaneceu abandonado, resultando daí um rápido processo de deterioração. Em 2000 foram realizadas obras para a sua recuperação. Em 2008, a Prefeitura do Município de São Paulo passou a ser permissionária do imóvel, sendo a responsável por seu uso e manutenção.

A casa apesar de precisar de uma reforma, é uma volta ao tempo. A Alaide foi a minha guia e mostro ser conhecedora do assunto, sanando várias duvidas.

A casa em si tem uma arquiteta muito bonita, infelizmente falta cuidado e manutenção tanto no interior da residência quanto no exterior. Muitas paredes com rachaduras, falta uma pintura melhor além de que seria muito legal se fosse feita uma poda melhor na vegetação ao redor da casa. É um parque muito bonito, merece mais atenção e cuidado. Apesar de tudo isso, acredito que vale sim a experiência de conhecer um pouco mais sobre a primeira casa modernista do Brasil!

Adorei conhecer a casa e a área externa com muitas árvores ,é super tranquilo, um oásis na vila Mariana !! Vale a pena conhecer!

Fui para fazer o ensaio de uma amiga, foi uma ótima escolha pois o local é bem tranquilp e com muitos ambientes. A arquitetura modernista no meio do ambiente de árvores é muito interessante.

Lugar tranquilo e bem cuidado. O jardim é como um oásis no caos urbano.

Me passou uma vibe “como as pessoas achavam que iria ser o futuro”, um futuro antigo talvez, uma imaginação.Amo que cada detalhe foi pensado, cada mudança foi necessária.O ambiente transmite paz, imagino como deveria ser gostoso morar lá na época.Os detalhes, maçanetas, janelas, paredes… tudo lindo, e para época, revolucionário.Tem educadores que contam a história de tudo, explicam muito bem. Passeio cultural totalmente gratuito.Parque muito lindo, arborizado e fresco.Aberto todos os dias, exceto segunda.A visitação para a casa com educadores vai até as 15h.Recomendo, com certeza irei mais vezes!

Uma das joias escondidas de São Paulo, primeira casa em estilo arquitetônico modernista. Esse obra do arquiteto Warchavchik tem importância Nacional e um marco da Cidade, a equipe que trabalha no museu é incrível e informou que a pintura da parede no quarto das crianças pode ser um Lasar Segall.

Achei linda a arquitetura e toda a sua história porém fiquei triste e preocupado com a situação do prédio, jardim com mts folhagens, piscina suja, algumas rachaduras nas estruturas e falta de pintura na faixada.O chão estava um brilho incrível.